A taxa Selic registrou a sétima redução consecutiva, atingindo o menor patamar desde fevereiro de 2022, quando o Banco Central do Brasil elevou a taxa de 9,25% para 10,75%. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil optou por reduzir o ritmo de corte dos juros e decidiu diminuir em 0,25 ponto percentual a taxa Selic. Com essa decisão, os juros básicos passaram de 10,75% para 10,50% ao ano. No entanto, a decisão entre os membros do Comitê não foi unânime, com quatro diretores votando pelo corte de 0,50 p.p.
Com a redução da Selic, o caixa brasileiro pagará menos em juros e, consequentemente, remunerará menos seus credores. Isso significa que o banco receberá menos e pagará menos. Como resultado, os investimentos atrelados à Selic renderão menos.
Investimentos de maior risco, como ações, tornam-se mais procurados. Com o passar do tempo e a contínua redução dos juros, os investimentos em renda fixa, como títulos do Tesouro, CDB e LCI, se tornam menos atrativos. Isso pode resultar em uma migração para ativos mais arriscados, como ações e renda variável.
Por outro lado, uma taxa Selic mais baixa tem o propósito de impulsionar a economia, resultando na queda dos juros em todo o mercado. Isso se traduz em taxas de juros mais baixas para empréstimos e investimentos produtivos, como maquinário, modernização e até mesmo consumo. De fato, a redução da taxa básica de juros sempre está relacionada diretamente aos estímulos ao consumo.
Em meio a essas mudanças, é crucial avaliar estratégias de investimento alinhadas aos seus objetivos financeiros e tolerância ao risco.
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